quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Inspiração (Lista)

A inspiração, normalmente ela vem em um certa hora, e pode apostar nuca vai vir quando você está querendo que venha, então o jeito é seguir a vida, continuar até que você veja algo e pense:
"Isso pode dar uma boa crônica"

Isso não só pode mas irá acontecer várias vezes mas dentre as várias vezes, você perceberá que muitas das ideias não se encacham com:
O estilo de crônica que você quer seguir (ou precisa seguir), se você consegue refletir em relação a este tema ou mesmo se você "quer" escrever sobre este tema.

Fora isso você muitas vezes se esquece das crônicas que pensou e planejou, então você que está lendo esta crônica que mais parece um manual, saiba que se você quer escrever uma crônica leve um caderno e uma caneta a onde for, olhe pra fora, para os outros e para os mínimos detalhes.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Moradias Móveis (Paraty²)



Quase chegando em Paraty passo na frente de um trailer abandonado (foto), logo me vem a cabeça o filme "Na natureza selvagem" (Into the wild). Também me vem que a cabeça que como Christopher McCandless (personagem principal do filme Into the wild) algumas pessoas podiam se aventurar como ele e questionar cada vez mais a sociedade.
Analisando um pouco a foto, começo a notar muito mais do que o trailer. Vejo que no canto esquerdo da foto tem um barraca também abandonada e a zona em que está a barraca e o trailer não é cuidada além de ser na beira da estrada, mas ao olhar o segundo plano já percebo que a cidade muda muito em relação ao primeiro plano pois "aparecem" casinhas carros e até propagandas, é como se onde está o trailer não fosse cidade, e sim somente mais um lugar esquecido.

De igual para igual (Paraty)

A caminho de Paraty pela Rio-Santos (estrada) me deparo com uma mulher e uma galinha juntas a beira da estrada. Isoladas do resto das pessoas, só ela e ela, A galinha e A mulher. Parecia que as duas estavam trocando ideias de igual para igual. Não precisavam de palavras para de comunicar usavam o olhar. Eram olhares inocentes mas cheios de histórias.
Mas afinal, como as duas se davam tão bem???
As duas na certa se conheciam a um bom tempo, e ao ficarem somente sentadas  sem fazer nada já estavam se comunicando. Certamente eram amigas, grandes amigas e muitas histórias ainda viverão juntas, isso eu tenho certeza.
Mas ainda me tem uma dúvida o quê veio antes o ovo ou a galinha?...

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Casinha Pequenina (Unidade)

No universo tem muitas galáxias. Dentro delas há planetas, entre todos eles há a Terra. Dentro da Terra existem continentes e dentro deles, os países; cada país tem vários Estados, dentro deles, algumas cidades, dentro delas tem muitos bairros e nos bairros, há ruas. Nas ruas, várias construções. Entre as construções, há uma casa... Uma pequena casinha, que fica na Vila Olímpia. Como um lugar cheio de prédios como lá tem uma casinha tão pequena, tão simpática e quase invisível? Todos que passam por ela ignoram-na. Imagine os sentimentos de uma casa ignorada: mesmo com a beleza exuberante de sua fachada e seu jardim (já que nada mais podemos ver) ela é ignorada e ignorada de uma forma tão cruel que se pudesse já desistiria de sua vida. Então eu decidi dar uma atenção especial para ela, uma atenção que, acho eu, ninguém nunca lhe deu,  e fiquei muito tempo contemplando tal beleza, tal simplicidade, tal solidão.

A casinha era de um azul tão claro e suas janelas eram divididas em quatro por uma madeira branca, sua porta de mesmo material da madeira, e em seu jardim totalmente sem preconceitos existem desde ervas daninhas até lindas roseiras.

Depois de observá-la por muito tempo tiro uma grande conclusão: na Casinha há o universo.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Minha Primeira Crônica (Olhar para fora)

Minha professora falou para toda a classe fazer o exercício de olhar para fora, como preparo para fazermos crônicas, mas principalmente esta crônica, a nossa primeira crônica.


Por muitos dias fiquei olhando atentamente para tudo que eu vi, desde o minimo ao gigante, desde folhas até aviões, mas não achei muitas idéias. Pensava: a classe inteira já deve ter achado muita coisa só eu que não, pois eu sabia que sempre deixava algo passar mas não conseguia perceber oquê. Então, tive uma ideia, que no começo achei um tanto boba: 

Vou olhar ao mesmo tempo para fora e para dentro.

Comecei a reparar em tudo como antes, mas agora além de olhar tudo externamente, eu iria olhar internamente.
Então eu vi algo magnífico, pois em vez olhar para uma coisa tão simples quanto um botão de acender a luz eu olhei para outra coisa e percebi que havia muito mais. Comecei a pensar como ele funciona, e tendo uma relação tão grande com a eletricidade, comecei a criar o caminho dos fios elétricos. Logo estava viajando por uma cidade criada por mim. Quanto mais eu traçava o caminho da eletricidade pelos fios elétricos, mais a cidade ia se ampliando lentamente, mais detalhes para eu prestar atenção apareciam eram tantas coisas que dava para fazer muitas crônicas, continuo a andar pela cidade e vejo um casinha que acho muito legal e decidi vê-la,  quando entro nela dou meu primeiro passo e com o barulho tão alto de uma britadeira volto automaticamente de minha viagem e penso:
Nunca mais voltarei para lá, mesmo que eu tente pois nunca será a mesma cidade, cada vez que eu viajar meu caminho será diferente.